Aqui começa a história interessante no mundo automóvel, o meu primeiro desportivo, tanto amor que tenho por este Mini, ainda hoje me deixa saudade.
Em Novembro de 2019, lancei-me numa aventura que ia arruinar a minha vida, posso descrever facilmente com 4 palavras, “carros que dão despesa”.
Lembro-me bem de todo o processo, primeiro, classificados e encontrar o carro, alguns anúncios suspeitos, carros com ar super castigado e cheios de kms. Lá no meio destacou-se um bege, ou branco meio sujo, não sei descrever bem aquela cor, o anúncio estava simplificado ao máximo, o dono citava “Carro irrepreensível”, claro, só falta, o sempre conduzido por uma velhinha. A parte que me saltou à vista foi, “não me façam perder tempo que eu tenho mais que fazer” ou uma expressão equivalente, não me recordo a 100%, mas adorei essa maneira de estar. Como o anúncio estava numa zona chique de Lisboa e não num submundo qualquer, achei que este carro seria realmente de um homem que tem mais que fazer e já se fartou do carro, era o dono original do mesmo ainda. Comboio, Lisboa, já está, o Mini branco sujo é meu, 70.000km e a bom preço, que achado.
Não tinha contado a quase ninguém do carro, por isso foi muito giro chegar com o carro ao Porto e mostrar a todos os meus amigos, ainda por cima aquilo dá tiros por todo o lado, mesmo stock. Que felicidade e que dinheiro gasto em gota, não estava nada à espera dessa, fui fazer montes de nacionais todos os santos dias, saía com o carro de dia, de noite, para ir dar gás, Mcdonalds, pela altura do Natal já estava a ter um acidente ahahahah, nada expectável!
Track days, road trips o Mini fez de tudo, fiz 30.000kms nele no espaço de um ano, e esteve 3 meses encostado porque parti a caixa e foi difícil tratar daquilo sem ceder à proposta da marca, cujo o orçamento era 33% do valor comercial do carro, agora imaginem o que eu não passeava!